A SEGUNDA versão do filme King Kong, com Jessica Lange, formava filas e filas no Cine Cacique, em 1976. Quintana relutava em ver, pois gostava muito da versão original com Fay Wray, um clássico dos anos 30, e temia decepcionar-se. O crítico Ivo Stigger, a quem chamava de “Alemãozinho do Cinema”, tanto insistiu que ele foi ver.
Voltou com os olhos brilhando:
- Fiquei tão erotizado!
- Já sei, poeta, te apaixonaste pela Jessica Lange.
- Que loirinha, que nada! Sensual é o gorilão. Ou não notaste que ele tem os peitos da Rachel Welch?!...
(Juarez Fonseca, in “O humor de Mario Quintana”, pg.: 81.)
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